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segunda-feira, 8 de março de 2010

Aceita uma mordida?

Conhecer alguém pode dar medo
Mas medo mesmo é quando deixamos que nos conheçam.
Depois do olho no olho, depois do toque das mãos, depois do sorriso tímido... aaah
Vem o abraço forte, o beijo quente, a vontade expressa nas mãos que deslizam sobre o corpo de maneira rápida.
Quando os olhos ainda estão abertos elas estão lá, na cintura, comportadas como nunca. Mas depois que os olhos se fecham elas agem por vontade própria. Bom, própria ou não, passa ser a vontade dos dois porque não há nada no mundo que os façam parar de querer aquilo que seu corpo expressa tão bem, o desejo.
Mas, se um dos lados deixar que a razão fale um pouquinho mais alto já será o suficiente para que uma mordidinha na boca do outro, o faça perceber que é hora de parar.
Só que quando para, é porque a vontade é grande, mas é preciso deixar pra depois. Querer, poder, exigir e gostar são coisas totalmente diferentes, só que se tratando a dois vai sempre levar ao mesmo resultado...
Às vezes só uma mordida pode resumir o que aconteceria. Por isso bem usada elas têm o poder de evitar. Quem da a mordida gosta, mas quem a recebe, gosta mais ainda porque sabe que nela há um desejo maior e uma outra grande vontade por trás.

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